sábado, novembro 01, 2003

Nós como cães...

Filme absolutamente genial, DOGVILLE.
Assombroso.
Nas sombras luminoso.
Cru e pecaminoso.


À saída da sala, tudo sentia ao mesmo tempo belo e odioso...
Todo e qualquer rosto insultuoso...
Tudo a correr para os seus fiéis defuntos...
O luto zeloso?
Senti o sábado insosso, o outono invernoso,
o paí­s cavernoso, o futuro desastroso,
o governo desgoverno burroso,
todo o idiota a querer ser ídolo famoso,
todo o homem revi como um cão raivoso,
deus como que licenciosamente silencioso,
todo o corajoso maldoso,
nenhum pensamento radioso,
só este humor sulfuroso, sem gozo,
meu corpo vicioso...


...à  saída, só me lembrava da brava Nicole,
da sua inteligência e coragem,
da sua força e intuição,
da sua tocante fragilidade,
da sua quase divina beleza...
Quem nunca se apaixonou por uma mulher do cinema?


Numa despatriada palavra: DOGVIDA!!!



P.S.: Um pensamento malicioso, quase libidinoso...
... que vos proponho: em vez de um bairro, uma aldeia ou cidade,
que tal imaginar o nosso local de tabalho, qualquer que seja,
como Dogville...


FC

O OLHO DO CU!

Ontem, assisti a um grande momento de televisao.
Anda eu a percorrer o cabo, numa especie de zapping ensonado, quando parei na TVI. Chamou-me a atençao o apresentador de Vidas Reais, que parecia estar bebado. E verdade. Ja antes o Vilarinho (nas eleiçoes do Benfica) me tinha parecido podre de bebado, mas isso ja nao e notocia. Voltando a esse monstro do audiovisual reformado, o homem parecia mesmo bebado ou drogado (ele parece que confessou que ja andou pelas drogas duras).
E estava eu a tentar perceber se o homem e mesmo assim ou se estava de alguma forma alterado, quando reparo no caso em discussao: uma senhora que queria mudar o nome da terra onde nasceu e vive. Uma pequena localidade com com cerca de 200 habitantes que se chama OLHO DO CU.
Como devem imaginar aquilo deu para trocadilhos e piadas dignas de um qualquer Fernando Rocha. So duas como exemplo:

- a certa altura, o dito cujo apresentador diz, quando a senhora em questao afirmava que tinha nascido no olho do cu, "... podemos afirmar que a senhora nasceu a dois centi­metros do local certo...". Como podem imaginar a reformada plateia entrou em deli­rio colectivo.

- quase no final, quando perguntava a  senhora qual era o novo nome que ela achava qua o lugar devia ter: ".. nao me diga que e como aqule senhor que se chamava Antonio Merda e queria mudar o nome para Manuel Merda...". Lindo!

Concordaram todos em fazer um referendo. Sim porque no OLHO DO CU o povo ainda e quem mais ordena!
A isto e que se chama um programa de MERDA.

c.m

c.m

sexta-feira, outubro 31, 2003

A S'tora emenda

P.S. - por motivo de lapso refazer-mo-nos era para enganar...
eu sei que é refazermo-nos! eheheh

quinta-feira, outubro 30, 2003

Tempo de refazer...

Refazer ideias...
Refazer sensações...
Refazer simplicidades...
Refazer opiniões...
Refazer parametros de felicidade...
Refazer pessoas que parecem esquecidas...
Refazer - mo - nos...
Talvez isto alegre
um qualquer rapaz
uma qualquer rapariga
que se sente diante de um teclado
que parece mais vazio de palavras
do que a própria palavra...
Usemos a palavra então
e a força que esta pode dar
para destravar o que nos parece travado
e acelerar o que parece desacelerado...

Sejam felizes

CA ao ataque

Com licença...

Sou apenas um rapaz, em frente a um computador,
sentado. Os dedos não fazem ideia qual a tecla mais adequada... e nem
de forma inconsciente pressionam as letras que poderiam transmitir
alegria a este povo.
Seremos a imagem do meio em que vivemos? Ou tão somente mais uma
pedra na engrenagem? Será uma única pessoa capaz de transformar-se
num travão...
O que acontece quando hipoteticamente, um grupo de pessoas, não é que trave,
mas...desacelere.
As respostas podem ser diversas... nenhuma, ou escassas, pode, ou podem, chegar
à verdade de uma pergunta.



quarta-feira, outubro 29, 2003

Seguindo as pisadas poéticas...

Poeta

Poder sonhar e viver isolado
Ondular pelas ruas da tristeza e da amargura
Evadir-se em obras de extraordinária abstracção
Tentando, sem cessar, encontrar-se no meio desta neblina
Alimentando a ilusão de conhecer a Humanidade...


Há quem continue a alimentar a ilusão....
Sejam felizes...

CA ao ataque

terça-feira, outubro 28, 2003

Luz & Flama

Contra ventos e marés,
Contra vaias e olés,
Contra decos e pelés,
Contra pintos e garnizés,
Contra todos ou contra dez,
Contra os "tortinhos" de pés,
Contra os "apanha-bonés",
Contra os favores dos zés,
Contra rumores e banzés,
Contra claques e demais ralés,
Contra os treinadores de café,
Contra os sortilégios da fé,
Honremos este clube de pé,
E gritemos: VIVA O BENFICA!!!

Humildes na glória que nos fez.



FC